Por Gonzaga Leal.
Em processos de Terapia Ocupacional o que interessa em verdade, não é uma forma ou uma outra; é o momento da transformação de uma forma em outra. Existe um mesmo ponto de ser aonde sem dúvida a palavra nasce, ou a escritura brota, e onde provavelmente a sensibilidade do gesto toma forma... É preciso passar primeiro pela impossibilidade de falar, de criar e mover-se, e ter algo dessa sensação de impossibilidade quando se estiver falando, criando ou movendo-se.
A linguaguem não é exata, ela é cheia de mais ou menos, de ambiguidade, de ambivalência, de mal entendidos, e é aí aonde a poesia habita e algo de estruturante se configura.
O silêncio aumenta o espaço. A lentidão também. Existe, talvez, uma relação silêncio - lentidão - espaço. Será que trata-se de uma mesma matéria?
Acho que antes de andar ou mexer-se no espaço devemos encontrar a fonte desta ação. Estamos tão acostumados a nos interessar únicamente na realização das coisas, que o fato de deixar tudo em suspense é pertubador... A dualidade cria um espaço. A pluralidade redimensiona ainda mais este espaço.
Em processos de Terapia Ocupacional o que interessa em verdade, não é uma forma ou uma outra; é o momento da transformação de uma forma em outra. Existe um mesmo ponto de ser aonde sem dúvida a palavra nasce, ou a escritura brota, e onde provavelmente a sensibilidade do gesto toma forma... É preciso passar primeiro pela impossibilidade de falar, de criar e mover-se, e ter algo dessa sensação de impossibilidade quando se estiver falando, criando ou movendo-se.
A linguaguem não é exata, ela é cheia de mais ou menos, de ambiguidade, de ambivalência, de mal entendidos, e é aí aonde a poesia habita e algo de estruturante se configura.
O silêncio aumenta o espaço. A lentidão também. Existe, talvez, uma relação silêncio - lentidão - espaço. Será que trata-se de uma mesma matéria?
Acho que antes de andar ou mexer-se no espaço devemos encontrar a fonte desta ação. Estamos tão acostumados a nos interessar únicamente na realização das coisas, que o fato de deixar tudo em suspense é pertubador... A dualidade cria um espaço. A pluralidade redimensiona ainda mais este espaço.